Bem meus queridos... hoje vou deixar umas palavritas escritas por mim que já ando a precisar de pôr para fora por minhas palavras o que me vai na alma....
Esta semana tomei uma das decisões mais difíceis da minha vida... senti durante muito tempo algo que me destruiu sempre um pouco todos os dias por alguém que se auto-destrói e por conseguinte leva quem o rodeia...depois de muita discussão, de lhe ter dito que não queria mais falar com ele, de lhe ter dito que era um cobarde e ter finalmente dito tudo o que eu pensava e ele merecia ouvir mandei-lhe aquela que sei que foi a última mensagem trocada durante muito muito tempo... preciso de tempo, não tanto pra o esquecer, mas mais para apagar todas as tatuagens profundas que me deixou... quero partilhar convosco a mensagem... " Nunca amei e odiei tanto uma pessoa como a ti... quando penso no que me faria feliz neste momento penso em ti...e ate o coração me doi com o que queria que aqui estivesses...mas quando penso que andas sempre a adiar uma coisa mais séria entre nós.... odeio-te... odeio ter que escolher outro futuro que não contigo... odeio-te cada vez que me fazes chorar por gostar de ti"
Querem que seja sincera? fiquei muito mais leve porque agora sim não ficou nada por dizer e porque expulsei da minha vida mais um com a mania que é incompreendido, mais um cobarde que não assume o que temos... pois bem... prometo-vos que acabou!! :) Agora vou andar meia em baixo mas é pela chuva e pelos dias menos bons que têm assolado a minha casa.... mas não mais me vou permitir a odia-lo ou adora-lo... vou ser feliz porque é isso que quero e mereço :D
aqui fica um poema bonitinho :)
SONETO DO CATIVO
Se é sem dúvida Amor esta explosão
de tantas sensações contraditórias;
a sórdida mistura das memórias
tão longe da verdade e da invenção;
o espelho deformante; a profusão
de frases insensatas, incensórias;
a cúmplice partilha nas histórias
do que outros dirão ou não dirão;
se é sem dúvida Amor a cobardia
de buscar nos lençóis a mais sombria
razão de encantamento e de desprezo;
não há dúvida, Amor, que te não fujo
e que, por ti, tão cego, surdo e sujo,
tenho vivido eternamente preso!
David Mourão Ferreira, Os Quatro Cantos do Tempo